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honda07 - 29-04-2013 18:34
fui aqui no shopping da Vila Olimpia para ver se o Palmeiras anunciava o novo estadio,
mas não encontrei o evento.
leia a notícia.
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Allianz Seguros oficializa parceria para nomear o novo estádio do Palmeiras
Empresas envolvidas não revelam o valor do negócio. Nome será escolhido via Facebook
Por Luiz Gustavo PACETE
A alemã Allianz Seguros, a W Torre e a empresa de entretenimento AEG oficializaram nesta segunda-feira (29) o direito de nomear o novo estádio do Palmeiras com a marca. O complexo do verdão ainda não tem nome definido. As três opções “Allianz Park”, “Allianz Center” e “Allianz 360” estarão em uma votação disponível na página da empresa no Facebook. O valor do contrato não foi divulgado, porém, segundo informações publicadas na imprensa ele estaria avaliado em R$ 300 milhões.
O resultado sairá no início de junho. O espaço está sendo classificado pelas empresas como arena multiespetáculo com estrutura para receber shows e eventos de negócios. A aquisição dos "naming rights" para batizar a arena é por 20 anos com prorrogação de mais 10 anos. O estádio, ainda em construção pela incorporadora W Torre, deverá ser inaugurado no início de 2014.
De acordo com o sócio da construtora W Torre, Paulo Remi, a decisão não foi por investir somente em um estádio, mas em um complexo de negócios. “Se fosse para fazer somente um estádio não estaríamos nesse tipo de projeto. É um complexo planejado para ter vida ativa, com investimento maior, mas que vai gerar outras receitas além do futebol”.
Projeção de marca
Edward Lange, CEO da Allianz Seguros, destacou que com o batismo da Allianz Arena, em Munique, no ano de 2001, a seguradora conseguiu projeções mundiais e reconhecimento de milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo ele, é um dos principais casos de sucesso de “naming rights” de estádio no mundo.
“Agora é a vez do Brasil. Temos a intenção de alinhar a marca Allianz com a paixão do povo brasileiro através do futebol, o que representa a relevância do País para o grupo. O Brasil representa 61% das atividades da Allianz na América Latina”, ressaltou Lange. O executivo também afirmou que a arena representa um novo conceito de negócio com localização privilegiada, desenho arquitetônico arrojado e que cumpre o padrão da FIFA e as regras internacionais de um edifício sustentável.
Inovação e pioneirismo
Bob Newman, CEO da AEG Entretenimento, empresa que atua em cinco continentes, explica que existia certa frustração por parte da companhia de não encontrar um investimento de porte no Brasil, o que mudou com a possibilidade de participar do projeto da arena Palmeiras.
Paulo Nobre, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, destacou o projeto como pioneiro no Brasil. “Muitos duvidaram que a arena não sairia do papel, mas mesmo com todos os problemas que tivemos agora, contrariamos essas expectativas negativas e celebramos essa nova fase”. O ex-goleiro Marcos foi escolhido como embaixador da nova arena. Perguntado sobre valores que seriam arrecadados pelo clube com o negócio, Nobre não respondeu e afirmou apenas que está satisfeito com a parceria.
A Allianz atualmente possui quatro estádios com a sua marca: Allianz Arena, na Alemanha; a Allianz Stadium, na Austrália; Allianz Park, na Inglaterra, e Allianz Riviera, na França.
Região promissora
A América Latina e, sobretudo o Brasil, representam grandes alvos de crescimento para a companhia. A operação brasileira em seguros de propriedade e seguros de saúde da Allianz cresceram 15% em 2012, alcançando R$ 3,9 bilhões.
Também em 2012, na América Latina, Brasil e Colômbia, as receitas da Allianz cresceram 15%, alcançando R$ 6,7 bilhões. No ano de 2011, a Allianz faturou mais de R$ 3,1 bilhões no Brasil, crescimento de 20% em relação a 2010, quando o valor registrado foi de R$ 2,6 bilhões.
Essa tendência positiva, segundo a seguradora, foi apoiada no forte desempenho dos seguros de automóveis, com um aumento de 40%. O número de apólices cresceu 26%.
Em 2013, a companhia alemã vai colocar em operação sua nova plataforma de negócios IberoLatam que deve auxiliar na otimização de recursos, simplificação de processos e padronização de produtos.
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